O tempo corre, a vida passa e as
pessoas seguem suas vidas no modo automático. Seria irônico dizermos que numa
era de tanta tecnologia e automatismos, as pessoas também viveriam deste modo.
A grande maioria segue de forma não reflexiva e não crítica.
Com o tempo cada vez mais curto e
as exigências da vida social (trabalho, família, etc) cada vez maiores, sobram pouquíssimos
momentos para lançarmos um olhar para dentro ou mesmo uma reflexão sobre nossas
atitudes diante da vida.
O que acontece então?
Surgem os sintomas que estamos
tão acostumados a presenciar nas pessoas e que nem sempre entendemos suas
causas. São alguns deles: excesso de ansiedade, angústias sem razão aparente,
dificuldade de ficar/viver sozinho, violência, consumismo desnecessário, uso e
abuso de drogas e psicotrópicos, dificuldade de manter um relacionamento, etc.
Todos eles frutos da ignorância de si mesmo, não me refiro ao conhecimento puramente
racional e intelectual, mas o conhecimento e entendimento do que acontece
dentro de nós.
Como diria o velho e verdadeiro ditado:
“cabeça vazia, oficina do diabo”. Sem interpretações religiosas, o simbolismo
faz referência a uma falta ou diminuição de pensamentos de qualidade em nossa
mente. “Cabeça vazia” não é uma mente vazia, mas uma mente com pensamentos
superficiais e fúteis.
Devemos procurar saídas dentro de
nós mesmos, mergulhando e aprofundando em nossos pensamentos e sentimentos. A
grande ilusão é que a solução está fora de si. É claro que uma “cabeça vazia”
obviamente não terá outra saída a não ser procurar recursos externos, já que
ela mesma carece de conteúdo.
Reflitam!!!